Esse ano eu recebi algumas visitas que me alegram muito, Leandro e Damaris, Dani e Vivi e agora Lúcia Helena. E todas vezes que alguém confirmava que estava vindo me visitar, eu logo pensava em buscá-lo no aeroporto e fazer uma graçinha do tipo, ficar segurando um papelzinho com o nome na saída do desembarque., mas nunca conseguia executar meu plano.
Desta última vez também não consegui, porque cheguei 5 minutos atrasada hahaha, mas pelo menos tem a fotinho e o que vale é a intenção, não é verdade Lúcia Helena? :D
No papel está escrito
" Bem Vinda Lúcia Helena" e o papai noel esta dizendo
Depois de passar uns dias em Berlim, fui para Munique conhecer a famosa festa da cerveja "Oktoberfest", vou confessar que minhas expectativas eram grandes e as melhores possíveis. Entretanto, cometi um erro, eu deveria saber que quando a expectativa é grande o risco de se decepcionar é relativamente maior, foi o que aconteceu.
Encontrei uma festa desorganizada, nada democratica e me senti uma intrusa, pois a festa é para os Alemães, o que uma brasileira folgada estava fazendo lá? Essa foi a pergunta que certamente os nativos fizeram.
As coisa lá funcionam assim, você não paga para entrar no Oktoberfest, é um lugar muito grande, onde tem vários brinquedos, barracas de doces, refrigerante, lembrançinhas e etc. Parece mais um parque de diversões. As famílias levam seus filhos para se divertir no Oktoberfest, veja bem, já começa errado.
Nesse ambiente familiar não se vende cerveja, mas como assim? É isso ai, nada de vendas de cerveja. Para beber cerveja você tem que conseguir entrar em um dos Biergarten do festival. Funciona assim, cada marca de cerveja tem um espaço reservado e dentro desse espaço tem os famosos Biergarten, que nada mais é do que um jardim com bancos que você senta e bebe. Nada mais, chega ser até chato, não é?
Bom, esses lugares estão sempre lotados e quem teve a sorte de entrar dificilmente vai sair. Quando por um milagre uma mesa é desocupada, o garçom vem até a multidão que esta sendo contida pelos seguranças e escolhe quem eles querem. Isso mesmo, não tem uma ordem de chegada, uma organização ou uma maneira justa de entrar. Eles as vezes escolhem quem acabou de chegar e você que está lá umas 10 mil horas esperando, fica com aquela sensação de "como eu sou trouxa".
Alemanha é um dos países que sempre fez parte da lista de lugares que queria conhecer, sempre ouvi coisas boas deste país, as pessoas que conhecem Alemanha costumam dizer que as cidades são limpas, organizadas, tudo funciona perfeitamente, as pessoas são educada, falam inglês perfeito, resumindo "Primeiro Mundo".
Bom, essa Alemanha deve existir, mas acredito que não nas cidades onde a concentração de turísta é muito grande, eu posso falar que em Berlim e Munique, o metro funciona perfeitamente, as ruas não são tão limpas e as pessoas não falam inglês, ou melhor, não são todos que falam, por exemplo, em Berlim foi o primeiro lugar que cheguei e tive dificuldades de comunicação com a recepcionista do hostel.
Entretanto, se for para eleger qual cidade alemã que mais gostei, falo sem pensar "Berlim", todos cantos da cidade te colocam dentro da recente história desta cidade (Muro de Berlim, Adolf Hitler, Nazismo), enfim, é chocante pensar no que as pessoas são capazes de fazer e ao mesmo tempo é interessante conhecer de perto a história que você estuda na escola.
Berlim também é uma cidade bonita, movimentada e com bastante atrações. Por exemplo, eu adorei conhecer a chocolateria chamada "Fassbender & Rausch", entrar no parlamento Alemão, visitar a loja de chocolate Ritter e claro visitiar os pontos turísticos e históricos da cidade. Até o bar Piu-Piu, uma indicação furada que peguei na internet foi divertido conhecer, mas assim, anotem o nome desse bar para nem aparecer na frente.
Estou aqui para falar das coisas inesperadas que acontecem em nossas vidas, o título desta postagem é realmente para brincar. Nem nas minhas imaginações mais loucas passou pela minha cabeça que um dia iria ir para Suécia, vistiar amigos que conheci no Brasil, que trabalhavam comigo na Marginal Tiête. Acredito, que eles também nunca imaginaram que um dia isso iria acontecer. Pois é, aconteceu! Conversando com a Evellyn, descobri que ela estava vindo para Suécia fazer um curso de 3 meses e ficaria na mesma cidade que o Ulisses mora, bom aí pensamos "essa é uma ótima oportunidade para visitá-los, não é? Sim, Claro que sim". As buscas por passagens áreas começaram e graças as empresas áreas de baixo custo, achamos passagens baratas e lá fomos nós (Tatiana e eu) visitar nossos amigos. A hospedagem ficou por conta do Ulisses e da Dani, que nos receberam muito bem na casa deles, vou aproveitar para agradecer mais uma vez "Obrigadoooo". Bom na primeira noite que estavámos em solo sueco, tivemos a nossa primeira festa "Jantar Japones", foi tudo muito bom e preciso comentar que comi um tempura maravilhoso que foi feito pela Dani, nossa senhora, só de lembrar da água na boca!
Do momento em que a Dani cogitou a possibilidade de me visitar até a conclusão do roteiro foram aproximadamente 20 minutos. Pois é, em 20 minutos já tinhamos férias progamadas, passagem comprada e roteiro traçado, 3 dias, 3 cidades, 3 países (Praga, Viena e Budapeste). Nós sabiamos que a viagem seria corrida e cansativa, porém tinhamos certeza que seria também muito divertida. E vou dizer que tudo saiu como planejado, não faltou nenhum ingrediente e sobrou muita risada e comidas deliciosas. No domingo dia 16 de Setembro busquei a Dani e a Vivi (amiga da Dani) no aeroporto de Budapeste, e para não perder nenhum minuto decidimos viajar durante a noite para poder chegar em Praga bem cedo e conseguir aproveitar o dia. Para aguentar a viagem, sem cair no sono contamos com ajuda de chocolates, músicas brasileiras e muita conversa. Aproveitamos para colocar o papo em dia e eu consegui também conhecer um pouco a Vivi, na verdade a gente falava tanto que quando chegamos em Praga já pareciamos amigas de infância :) No caminho Budapeste-Praga tivemos alguns desafios, como por exemplo, descobrir como colocar os toll stickers no vidro do carro. Cada país tem o seu adesivo, e tem que ser colocado na posição correta no vidro, vou te falar viu, saudade da minha boa e velha amiga cabine de pedágio.
Chegamos em Praga por volta das 7 horas da manhã, encontramos um dia bonito com sol, mas estava um frio gigante. A primeira providência foi nos agasalharmos, blusas de frio, calça jeans, cachicol, tudo saiu da mala, acho que se pudesse teriamos vestido tudo que tinhamos levado. Um fato engraçado que aconteceu logo de manhã foi o primeiro contato que a Dani teve com uma lingua totalmente desconhecida, ela tentou usar o banheiro do hostel para trocar de roupa, mas a mulher que limpava o banheiro começou a falar em tcheco e em um tom muito alto que parecia que estava brigando com a Dani, ela ficou se ação, foi o primeiro susto da viagem hehe, o menino da recepção veio rapidamente explicar que a gente não podia usar o banheiro naquele momento, e deixou a gente se trocar de roupa em uma sala do lado. Bom, depois de devidamente ou melhor dizendo depois de um pouco mais agasalhadas fomos conhecer Praga, nosso segundo desafio foi comprar o ticket do metro, a máquina só aceitava moedas e nenhum comerciante queria trocar o dinheiro pra gente, o jeito foi tomar café antes e ficar rezando para que o troco fosse suficiente para comprar o ticket de um dia que custava 110 KC (Coroas Tchecas) cada um. Bom, para comprar os 3 tickes ainda faltava umas 50 kc, o jeito foi comprar mais um crossant para ganhar mais moedinhas de troco. Com os tickets nas mãos lá fomos nós finalmente conhecer Praga, começamos pela ponte Charles Bridge, depois fomos até o relógio Astronômico e assim por diante. No almoço comemos uma comida típica chamada Knedlik, depois conhecemos o castelo e por fim tomamos uma taça de vinho na vinicula do castelo, chique né?
Estou um pouquinho em falta e em atrasado com o blog, desde do último post tanta coisa aconteceu, tantas viagens (Croácia, Suécia, Áustria, Republica Tcheca, Alemanha), que confesso, está batendo uma preguiça de escrever.
Mas vamos lá, quero continuar compartilhando tudo que estou vivendo aqui nas Zeuropas.
Primeira parada "As belas praias da Croácia", a esperada férias de verão.
Escolhemos a Croácia para ser nosso destino nas férias de verão pelos seguintes motivos:
1 - É perto de Budapeste, facilmente conseguimos ir de carro.
2 - É relativamente barata por não usar EURO, e por não ser um destino muito procurado.
3 - E porque férias de verão sem praia não é férias, não é?
Olhamos o mapa da costa croata na internet e traçamos nossa rota que incluiu: KRK, MURTER, NOVAJIA, SPLIT, VODICE e ZAGREB.
1 - Primeiro dia (Sábado):
Depois de enfrentar um certo transito chegamos em KRK por volta das 17 horas, deixamos as coisas no hotel e partimos para pelo menos para ver a praia e conhecer um pouco da cidade. Jantamos muito bem por sinal em um restaurante perto do hotel, a sobremesa foi um sorvete muito ruim, e por volta das 21 horas com a cidade praticamente morta, voltamos para hotel.
Meu penúltimo final de semana antes das férias de verão foi marcado por muitas risadas, chuva e separações, vou explicar o porque de tudo isso.
No dia 12 de Agosto, alguns amigos e eu fomos no Sziget, era o último dia do festival e nos divertimos muito no show do "LMFAO" e "The Killers".
O Sziget é considerado um dos maiores e melhores festival da Europa, pois é, Budapeste não é fraca não. A cidade recebe centenas visitantes e muito deles ficam acampados no camping dentro do festival.
A estrutura deste festival é muito grande, lá dentro tem restaurantes, tem o camping, além do palco principal tem várias tendas com música eletrônica e rock n' roll, tem um bar nas alturas, enfim, realmente é um grande evento.
O nome do festival também não é por um acaso, Sziget na verdade significa "Ilha" em húngaro e este festival é realizado dentro de uma ilha aqui, entendeu o porque do nome?
Não vou negar que estou ansiosa para o nosso próximo destino "Croácia", por isso, estava aqui na internet revendo as fotos do lugares que irei visitar.
Ano passado quando visitei este país, eu não estava esperando nada de mais e talvez por isso, tive uma grata surpresa assim que atravessei a ponte de Krk. A primeira reação foi ficar de boca aberta.
Quem disse que brasileiros só sabem fazer feijoada? Magina, a nossa "Sushizuca Party" foi um sucesso, claro que a falta de experiência resultou em alguns imprevistos, como por exemplo, a demora para sair a comida, a falta da esteira para enrolar o sushi, entre outros. É nessas horas que o jeitinho brasileiro faz a diferença e todos os imprevistos são facilmente superados, em outras palavras, tiramos tudo de letra com nosso bom humor e criatividade.
Depois de tanto trabalho fica o orgulho do resultado.
Com a supervisão dos chefs "Thiago e Alessandra", vejam as fotos da nossa noite japonesa:
Está pensando em visitar a Itália? Qual cidade? Roma? Veneza? Pisa? Milão? Vai por mim, se você quer conhecer um paraíso, esqueça essa lista e vai para Ischia.
Ischia é uma ilha vulcânica próxima a ilha de Capri, porém é menos conhecida e por isso o turismo se torna mais atrativo, falando em termos de dinheiro. Se comparar com Capri ir para Ischia é sem dúvida um excelente negócio $$$.
Além de ser uma ilha barata para se hospedar e comer, é um verdadeiro paraíso, um lugar lindíssimo que ganhou meu coraçãozinho.....Aahhh "La Bella Italia".
Quando Raquel, Tatiana e eu estávamos planejando nossa viagem para Itália, não estávamos apostando muitas fichas em Ischia, as fotos na internet realmente não favorece o lugar. Por isso, fizemos planos de conhecer Pompéia, ir um dia para Capri e até mesmo passar uma tarde em Nápoles.
Bom todos esses planos foram deixados de lado, primeiro porque ao chegar em Nápoles, a única vontade que tivemos foi de passar correndo, se possível de olhos fechados, porque a cidade é muito feia e parece ser perigosa também, parece não, é perigosa. E depois quando chegamos em Ischia, simplesmente caímos de amores por aquele lugar e sair daquela ilha ficou fora de cogitação, somente para ir embora mesmo.
Não tem muito o que escrever sobre essa viagem, foram 4 dias de praia, sol, mar, comida italiana, sorvetes, vinhos e risadas. Além disso tudo, voltamos com a nossa auto-estima nas alturas, os italianos olham e mexem mesmo sem pestanejar e a maioria deles são lindos, é está aí um ótimo lugar para visitar na Europa.
Ao contrário de Barcelona que foi uma verdadeira maratona para conhecer todos ou quase todos os pontos turísticos da cidade, em Malaga o objetivo era justamente outro "descansar". Sol, praia e mar, está faltando mais alguma coisa? Simmmmmm, sombra e água fresca :) Chegamos no aeroporto de Malaga por volta das 9 horas da manhã, e ligamos para o Sr. Antônio (amigo da tia da Gisele), um senhor aposentado que adotou seu próprio idioma e inventou palavras como "TAZI", foi difícil se comunicar com o Sr. Antônio, tentei o espanhol, o inglês, o português, misturei os três idiomas em uma única frase, mas não teve jeito, no desespero entreguei meu telefone para minha pessoa que vi na minha frente, e pedi para ela me ajudar a entender onde o Sr. Antônio estava esperando a gente. Até que deciframos o enigma "La parada de tazi" significava "Na Parada de taxi", hmmmm agora sim :) Bom, depois de muito sacrifício para encontrar o Sr. Antônio, seguimos para Fuengirola, a praia que ficamos durante 2 longos dias, tá bom um dia e meio. A localização do nosso hotel era ótima, da janela do nosso quarto a gente conseguia ver aquele mar azul, lindo e convidativo. Foi o tempo de tomar banho e ir correndo para a praia e por lá ficamos o dia todo. Alugamos uma cadeira, um guarda-sol e pronto não precisava de mais nada. A Gisele, seu esposo, sua tia e seu filho chegaram depois de uns 30 minutos e ficaram conosco até a hora do almoço.
E por falar em almoço, huummmm até salivei agora, porque meu amigo, se você gosta de frutos do mar, então Malaga é um paraíso. É possível comer muito bem e gastar pouco. Olha nosso almoço que custou uns 8 euros por pessoa.
Depois do almoço, Tatiana e eu voltamos para praia e aí eu apaguei, dormir a tarde toda, acordava as vezes com o barulho do mar ou com o ventinho mais forte, quer vida melhor? Nosso dia acabou com uma pizza de salmão maravilhosa em Benalmadena Costa Del Sol, com a Gisele e família, é infelizmente o dia acabou.
No nosso segundo dia, acordamos cedo e fomos para praia aproveitar os últimos minutos antes de voltar para Barcelona. E ainda tivemos tempo de comer a melhor paella do mundo, nossa, que almoço inesquecível, sonho com essa paella todos os dias. Malaga deixou uma excelente impressão, eu aconselho conhecer.
Nossa visita relâmpago em Malaga valeu muito a pena, me arrependi apenas de não ter ficado mais tempo, mas de resto foi tudo beleza! Foram 3 dias, 4 aviões e 2 cidades que valem muito a pena, Espanha deixou saudades!! Eu voltarei para Madrid :)
A passagem pela terra encantada de Gaudi foi rápida e corrida porque algumas semanas antes de embarcar para Barcelona, nós recebemos um convite digamos assim irrecusável. Descobrimos que nossa amiga Gisele estava indo para Espanha praticamente no mesmo dia que a gente, no entanto, ela estava indo para Malaga ficar uma semana na praia.
Ao ouvir a palavra praia nós piramos, as ideias começaram a surgir e pensamos, porque não dividir nossos 3 dias na Espanha entre Barcelona e Malaga, heim? E pronto, mudamos todos nosso planos e lá fomos nós para Espanha conhecer duas cidades em 3 dias. Vou dizer que foi corrido, mas valeu a pena.
Começamos nossa jornada pela terra de Gaudi, chegamos em Barcelona por volta das 9 horas, tomamos café no aeroporto e fomos deixar as malas no hostel.
Foi o tempo de deixar as malas, dar uma passadinha no banheiro e sair para desbravar Barcelona. Saímos do hostel umas onze horas da manhã e voltamos meia-noite e meia mortas de cansaço.
O passeio começou na Catedral Gótica, porque de acordo com o mapa era o ponto turístico mais perto do hostel. Acontece que Tatiana e eu somos duas perdidas olhando mapa, então no meio do caminho encontramos uma igreja pequena, vazia, escura e empoeirada e achamos que era a Catedral Gótica, confesso que fiquei decepcionada porque a Igreja era bem feia, mas tudo bem tiramos fotos e saímos da igreja com aquela cara de "é isso, mesmo?" hahahahaha
Continuamos andando e aí sim encontramos uma igreja toda pomposa e lindíssima, principalmente por dentro, foi aí que descobrimos que havíamos entrado na igreja errada, a Catedral Gótica é realmente linda como descrevem os sites de turismo, e vale muito a pena visitar. Ao descobrir nosso fora, começamos a rir sem parar rs, duas tontas.
Da Catedral Gótica seguimos rumo a Sagrada Família de Gaudi, no caminho antes mesmo de chegar na Sagrada Família, paramos pra tirar uma foto em frente a "Casa Milá e Casa Batlló", que são também obras de Gaudi.
Casa Milà - La Pedreira
Casa Batlló
Finalmente chegamos a Sagrada Família, uma igreja que na minha opinião tem uma arquitetura exotica por fora e belissíma por dentro, pontos pra Gaudi.
Igreja da Sagrada Família
Saindo da Sagrada Família fomos para o parque Güell, subimos uma escadaria imensa (escada rolante) para chegar no parque do Joãozinho e Maria, digo no parque Güell, a última obra de Gaudi que visitamos no dia.
Depois das obras de Gaudi, nossa jornada por Barcelona continuou, fomos conhecer o Estádio do Barcelona, Arco do Triunfo, parque Montjuic, a praia, Las Ramplas e paramos para comer uma paella. E para fechar o dia, fomos nos arrastando ver a fonte de luzes coloridas, que é muito linda. Até hoje eu fico feliz por ter vencido o cansaço e ido ver esse espetáculo, mas vou te falar viu, foi por pouco que não voltei para o hotel depois do jantar.
Esse vídeo da fonte não fui eu que gravei, mas a qualidade está boa:
Depois desse dia agitado estavamos mortas, mas nada de descanso. Acordamos três horas da manhã e fomos para o aeroporto, próxima parada Malaga.
A organização do nosso arraiá começou com uma mensagem no facebook entre a Raquel, Tatiana, Gisele, Jamile e eu. A idéia surgiu, porque a gordinha aqui acordou no meio da noite com vontade de comer e não conseguia dormir novamente. E como fiquei acordada por um bom tempo, fiquei pensando nas comidas típicas e na festa junina ai pronto, mandei a mensagem para as meninas. Elas compraram a idéia na hora e mandou várias idéias, foram várias mensagens sobre a decoração, a comida, a roupa e etc.
Nosso arraiá teve direito a tudo ou a quase tudo, dispensamos o vinho quente, o quentão e a fogueira devido ao calor hungaro, mas em compensação não deixamos de lado a quadrilha, as comidas típicas, as brincadeiras e a animação de uma boa festa junina.
Vejam as fotos da nossa fesntança!
começando com as danças e brincadeiras.
O caipira mais charmoso da festa.
a comida...hmmmmm
O video da dança da cadeira, todo mundo virou criança neste momento.
A volta de Praga merece um post, primeiro porque descobrimos da pior maneira possível que na Europa amigo, tudo tem que ser comprado com antecedência. Como nós estávamos na duvida se voltaríamos direto para Budapeste ou daria uma passadinha em Viena, deixamos para comprar o bilhete do trem depois, na hora como estamos acostumados a fazer no Brasil, que inocência, essa foi uma das piores decisões da minha vida. O bilhete que custava 19 euros, saiu por 59 euros e me pergunte porque? porque? porque não compramos antecipadamente.
Passando a raiva do bilhete, que não teve jeito tivemos que pagar né? Estavamos os três no trem planejando nosso jantar em Budapeste, uma mega janta que a Damaris estava toda animada pra fazer, e derrepente a maldição da sexta-feira 13 resolve dar o ar da graça (mais uma vez). O trem parou do nada, começou aquela movimentação e alguns minutos depois, os passageiros já estavam quase todos fora do trem. Que isso Bial? A curiosidade bateu e eu desci do trem para tentar descobri o q estava acontecendo. Não fui bem sucedida na missão. Eu vi que bem longe tinha algo no trilho que eu não identifiquei bem o que era, eu pensava que era um caminhão até o momento.
Início da viagem, na estação de trem de Praga
Depois de ter pago 59 euros o jeito foi ver o lado bom das coisas,
pelo menos estamos voltando para Budapeste :(
passageiros no trilho tentando saber o que estava acontecendo
Vinte minutos se passaram e nada do trem voltar andar, as pessoas ainda estavam sentadas nos trilhos e as poucas que restaram dentro do trem estavam comentando sobre o que havia acontecido, mas obvio que nós não estávamos entendendo nada, eles estavam falando em hungaro e tcheco. Resolvemos então perguntar para o menino que estava do nosso lado, torcendo para ele falar ingles. Foi aí que ele explicou o que estava acontecendo "uma mulher havia jogado seu carro na frente do outro trem (que estava um pouco na nossa frente), pelo simples fato de ser sexta-feira 13". Foi difícil acreditar no que estava acontecendo, entao resolvemos ir até o inicio do trem para tentar ver algo ou falar com algum funcionário do trem. E lá foi Damaris e eu andando vagão por vagão até chegar próxima a cabine do maquinista. Nós falamos com um dos funcionários do trem, ele falou que um acidente havia ocorrido e que a previsão para prosseguir viagem era de aproximadamente umas 12 horas :( Voltamos desoladas e tristes para nossos lugares, afinal 12 horas no trem com fome e sem comida não ia ser legal. Depois de 2 horas mais ou menos, a gente viu o povo voltando desesperados para o trem, ficamos todos esperançosos e nem imaginavamos que iria começar nossa aventura pelos trens da Europa. O trem voltou para estação anterior, onde todos os passageiros desceram para pegar o onibus que nos levou até uma outra estação trem, de lá pegamos um trem até Bratislava e de Bratislava pegamos outro trem até Budapeste, é demos essa volta toda aí. E só andamos de trem bala, é detonado a bala hehe um trem mais zuado que o outro. E ainda contamos com a presença do ilustre homem cebola, o tiozinho que conferia os bilhetes no trem, sério, ele fedia muito.
No onibus lotado
no trem do homem cebola
Nunca mais reclamarei da CPTM
ufaa, ultimo trem da viagem, em Bratislava/Eslovaquia
Depois de 12 horas e 20 minutos chegamos em Budapeste, e fechamos a noite no restaurante frequentado por Nicolas Cage e outras celebridades, chique né? não, isso é falta de opção mesmo, pois era o unico restaurante aberto na cidade após as 23 horas :(
Ahhh, esqueci de contar que no primeiro trem a gente tentou dar um migué e sentamos na primeira classe, porque a classe economica estava cheio de farofeiro e pessoas estranhas. A nossa viagem de primeira classe durou exatos dez minutos, fomos expulsos. Ficamos uns 15 minutos tentando achar outro lugar, até que sentamos em uma cabine com uns caras estranhos, tinha um homem bomba, um nerds e um terrorista. O medo me obrigou a procurar outro lugar e pela terceira vez, estava os três mudando de acento. E até que fim, a terceira tentativa nos levou a um lugar normal hehehe Bom, depois de toda essa aventura levaremos conosco as risadas e veremos sempre o lado bom de tudo isso, teve? :D
