Amsterdam uma cidade fotogênica

Fui para Amsterdam em busca da cidade que via na novela “Páginas da Vida”, a novela da Nanda, lembra? Então, eu como todo brasileiro sempre assiti as novelas globais, e uma novela que me chamou atenção foi Páginas da Vida, principalmente pelo cenário “ahhh Amsterdam me pareceu uma cidade linda, aquelas flores, aquele clima tranquilo que a novela transmitia”. 

Esperava encontrar tudo isso mas quando cheguei em Amsterdam não encontrei nem a metade do que procurava. Tá certo que o tempo também não contribuiu para que eu caísse de amores por Amsterdam, estava chovendo e muito mas muito frio. Acabei ficando gripada, acho que meio febril, tossindo, resumindo nada estava contribuindo. 

Chegamos por volta das 19 horas na cidade, encontramos a Mariana e o Robson (amigos da Tatiana) e começamos a desbravar Amsterdam. Depois que deixamos o Robson na casa de uns amigos dele, fomos conhecer o primeiro ponto turístico da cidade o “Red Light District” e o que eu posso dizer deste lugar? Não sei, eu fiquei com um sentimento de pena em relação as mulheres que trabalham neste lugar, é prostituição total, mulheres na vitrine mostrando o corpo esperando para ser escolhidas por alguém, resumindo “um centro comercial de puta”. Bom, ignoramos essa parte e fomos rir com os produtos temáticos do lugar, olha vou dizer que lá é o melhor lugar para comprar um presente do amigo da onça, pena que não estava participando de nenhum. 

Deste bairro não tenho nenhuma foto porque é proíbido fotografar, então descrevendo mais ou menos é um monte de becos com vitrines vivas (sendo gentil) e lojas de produtos temáticos e souvenirs. Saindo deste bairro, paramos em um restaurante mexicano e depois fomos para Dan Haag, uma cidade perto de Amsterdam e o lugar onde ficamos hospedadas. 

No dia seguinte voltamos para Amsterdam e visitamos outros pontos turísticos, as famosas letras, heineken, entre outros. 

Nas letronas, nos divertimos demais tentando subir e quando conseguimos nos divertimos mais ainda pela conquista, tem muitas fotos neste lugar. Até esqueci um pouco o frio hehehe

Continuamos nossa saga pela cidade indo para Heineken Experience, vimos o processo de fabricação de cerveja e nos sentimos como uma cerveja. É tipo um filme 3D onde você é a cerveja. Sai vapor, eles expiram água e no final você sente como se tivesse sendo encaixotado.

No terceiro dia fomos para Keukenhof, em um parque de flores que por sinal é muito bonito. Perdemos algumas horas naquele lugar, mas chegou uma hora que não aguentavamos mais ver flores, então resolvemos voltar para Amsterdam. Passamos a tarde em Amsterdam, mas não visitamos nenhum museu nem nada, só olhamos de longe, passamos em frente e estava ótimo. 

site do parque: http://www.keukenhof.nl/

Voltei para Budapeste com a impressão que Amsterdam não é bonito, é suja, o transito é uma loucura, entre outras coisas. Valeu a pena a viagem pelos amigos, pelas risadas e por matar a minha vontade de conhecer Amsterdam. 

E aquela Amsterdam que eu estava procurando, lembra que comentei? Então eu encontrei, nas fotos que tiramos e descobrir que Amsterdam fica muito mais bonita nas fotos:  “é Amsterdam ganhou pontos nos últimos minutos.”

Rindo muito em Dublin

Dublin começou me ganhando pela simpatia e sorriso das pessoas e pela boa vontade delas em ajudar duas meninas perdidas. Esta cidade continuou conquistando meu coraçãozinho pela animação e beleza dos parques, resumindo a Irlanda é linda.

Sexta-Feira:

Depois de conhecer Belfast "Giant Causeway", foi a vez de passear por Dublin, a Dani levou a gente para conhecer alguns lugares "parque, rua dos bares, a loja brasileira, loja de 1 euro, entre outros".

a rua mais movimentada de Dublin, a rua dos bares

clima de Saint Patricks em todas as lojas

conhecendo o parque St. Stephen’s Green

ainda na rua dos bares

(estou tentando descobrir o nome dessa rua, mas está dificil)

 "The Temple Bar" um bar famoso de Dublin, ponto turístico.

O bar tem o nome do bairro "Temple Bar", aqui é a Dublin agitada

Dani, eu e Tati na Grafton St, comparando com SP seria a Oscar Freire.

Excelente para fazer compras luxuosas, no meu caso só uma fotinho mesmo

Dani e eu no parque St. Stephen’s Green

comemorações de Saint Patrick's Day

Neste dia ainda dançamos ou tentamos dançar a música irlandesa, no video tem um pouquinho da bagunça que vira quando todos começam dançar.

Dublin começou a ficar engraçada quando começou anoitecer, porque as pessoas nas ruas pareciam nossos amigos de infância, olha a foto com nosso amigo alemão e nossa amigas espanholas. Agora, não me pergunte o nome deles.

Conhecemos também portugueses e brasileiros claro, muitos, acho que tem mais brasileiros do que irlandeses na irlanda.

brasucas

Sábado:  

Sábado foi o dia da parada, acordamos cedo e nos produzimos para Saint Patrick. Pintamos o rosto, nos vestimos no maior estilo palhaço (carnaval), e fomos para rua ver a parada. As pessoas na rua estavam igualmente no estilo verde de Saint Patrick, com chapeus, blusas, rostos pintados, barbas e algumas pessoas estavam fantasiadas, o clima era realmente de festa. 

Leo ficou igualzinho o Leprechaun

Esperamos por uma hora e meia para ver o desfile, mas eu sinceramente estou até agora tentando entender o tema do desfile. Era um carnaval sem contexto, por exemplo, passou um rinoceronte, sei lá bonecos de olinda, um carro que soltava bolhas e por ai vai, resumindo, nada estava relacionado com nada, mas foi divertido.

 Após o desfile fomos em buscas dos eventos em andamento pela cidade, encontramos um show com música irlandesa e ali ficamos. Tentamos aprender a dançar e aí ficou mais bizarro ainda, até que desistimos e improvisamos uma quadrilha e tudo mais. Posso dizer que ri muito aquele dia. 

Quando acabou o show ficamos pulando de bar em bar até que reencontramos nossos amigos portugueses e ficamos com eles rindo muito também. 

ora pois, somos portugueses

Domingo:

Foi o dia da preguiça e de enfrentar a triste realidade de ter que voltar para Budapeste, a gente não queria ir embora, mas fazer o que né? 

Aproveitamos os ultimos minutos para dar mais uma voltinha em Dublin e aproveitar também o único dia de sol e sem chuva que tivemos. Fomos com a Dani e alguns amigos dela para um parque onde viramos a atração, porque estavamos tocando e cantando músicas brasileiras. Todo mundo que passava ficava olhando, alguns pararam, outros filmaram, tiravam fotos haha foi muito legal. E vou dizer que esse último programa tornou mais díficil a despedida de Dublin. Adorei "Obrigada Dani por receber a gente na sua casa".  

Para finalizar vou explicar que raios é celebrado no dia de  "Saint Patrick". Na verdade Saint Patrick ou São Patrício é o padroeiro da Irlanda, sendo assim, teoricamente está é uma festa religiosa. Ele pregava o cristianismo e usava como referência o trevo de três folhas para explicar a trindade (Pai-Filho-Espírito Santo), por isso o trevo é atualmente o simbolo da Irlanda.

Tenho que dar os crédidos da explicação do trevo para o Vinícius e para a Dani, eles que me falaram isso :)

Enfim, este dia é para celebrar o dia do Padroeiro da Irlanda, então tem varios eventos espalhados pela cidade, desfile, palcos, caminhadas entre outros.

E para demonstrar como foi a viagem para Dublin a foto que não poderia faltar neste post.

a Dani e eu pulando :)

Conhecendo Irlanda do Norte

Nunca imaginava dizer isso mas a falência da Malev e a chegada da Ryanair na Hungria contribuiu para meu plano de conhecer a Europa, agora é possível viajar para diversos destinos por um preço justo. Foi assim, brincando no site da Ryanair que encontramos uma passagem de avião muito barata para Irlanda, bom sendo assim, lá fomos nós visitar a Dani.


Inicialmente a idéia era ir para o Saint Patrick Day em Dublin, mas vendo os álbuns da Dani no facebook, eu me empolguei com as fotos do "Giant Causeway" em Belfast. Incluímos no roteiro da nossa viagem um dia para conhecer "Giant Causeway", alugamos um carro de ultima hora e refizemos todas as contas, planos e etc.  


Para economizar dinheiro a gente imprimiu os mapas ao invés de alugar um GPS, primeira burrisse, porque do aeroporto até a casa da Dani foi preciso pedir informação inúmeras vezes e fizemos em 1 hora o percurso que é no máximo 30 minutos. 


A segunda burrisse foi descoberta assim que chegamos no carro, não nos atentamos ao fato da Irlanda ter uma grande influência britânica e nem pensamos na possibilidade da direção ser do lado contrário, pois é, imagina a nossa cara ao ver o volante do lado errado. Meu único pensamento foi "ferrou" rs

Bom chegando na casa da Dani, fomos recepcionadas com uma lasanha que estava divina e um bolo que também dispensa comentários, estava maravilhoso huuummm

No dia seguinte começou nossa aventura rumo a Irlanda do Norte, acordamos cedo, tomamos café e pegamos a estrada, lógico que com o mapinha em mãos. A nossa sorte foi que o Cesar e o Danilo, dois brasileiros que vivem em Dublin, foi com a gente, por isso, nos perdemos menos, mas nos perdemos :)


A aventura maior ficou somente por minha conta, a motorista totalmente perdida, que olhava para trocar as marchas, por não está acostumada dirigir do lado direito. Depois de sair da estrada e quase bater no caminhão, chegamos vivos para adimirar a paisagem. 

A volta também foi tensa, pois chegando em Belfast e descobrimos que a moeda lá é Libra (pounds), e abastecer em Libra, meu amigo, realmente não dá, mas ir e voltar de Belfast com o mesmo tanque de gasolina também não. O carro entrou no vermelho e ficamos desesperados para abastacer, mas o único problema era, não tem nenhum posto na beira da estrada. Pegamos a primeira saída que vimos, mas nos deparamos com uma estrada de terra e uma escuridão digna de filme de terror, fizemos o retorno e voltamos para estrada, pegamos a próxima saída e a cena se repetiu, ai que medo. Na terceira saída que resolvemos arriscar finalmente encontramos um posto ufaaa....masss pagamos em Libra :(


Chegamos em Dublin por volta das 11 horas da noite hiper cansados, devolvemos o carro e fomos para casa, descansar e se preparar para o dia seguinte.